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Existe mais uma MENTIRA sendo espalhada pela velha mídia: que “a família Bolsonaro não quer anistia para os presos do 8 de janeiro e só quer livrar o Jair”. Deixa eu ser brutalmente claro: isso é categoricamente FALSO. É exatamente o contrário. O acordo de livrar apenas Bolsonaro já foi oferecido, de mil formas, inúmeras vezes, e sempre recusado. O que Eduardo (e Flávio) têm defendido — e com o que estou totalmente alinhado — é uma anistia ampla, geral e irrestrita. Não se trata de libertar só os presos do 8 de janeiro, nem apenas Bolsonaro. É encerrar todos os inquéritos desde 2019, liberar todos os perseguidos políticos, trazer de volta os exilados, encerrar ações contra jornalistas e veículos de imprensa, devolver a voz a milhões de brasileiros. É repacificar e redemocratizar o país. Isso, repito, por si só já é uma enorme CONCESSÃO. O correto, como bem explicitou ontem o voto do ministro Luiz Fux, seria a anulação desta farsa com a responsabilização criminal de todos os agentes envolvidos. Não vamos sacrificar a democracia para salvar Bolsonaro, nem para salvar os infelizes do 8 de janeiro. Não aceitamos terroristas tomando reféns. Vai ser essa a anistia — POR BEM OU POR MAL. É tudo ou nada SIM. E estamos dispostos a enfrentar uma longa guerra, um longo inverno, com sangue, suor e lágrimas, para chegar onde sabemos que temos que chegar. E se, para isso, for necessário trabalhar pela sanção, remoção e substituição dos presidentes da Câmara e do Senado, vamos trabalhar para isso. Não vamos ceder. Acabou a era do acordo Caracu. E se não tivermos a vitória, teremos - como já começamos a ter - a vingança. “Give me liberty, or give me death!” — Patrick Henry, Convenção da Virgínia, 23 de março de 1775