Como o poder interno no Congresso se desequilibrou
Isadora Rupp
01 de fevereiro de 2025(atualizado 01/02/2025 às 00h08)Ganho de protagonismo do Legislativo marcou a última década. Atropelamento do regimento interno e enfraquecimento dos líderes partidários cresceu na gestão Lira
Senadores e deputados federais em sessão no Congresso Nacional
Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) encerram um período de quatro anos à frente da Câmara dos Deputados e do Senado. Os novos presidentes das casas e os cargos para a Mesa Diretora serão escolhidos no sábado (1°).
Hugo Motta (Republicanos-PB) deve assumir a Câmara – o parlamentar foi indicado por Lira e ganhou o apoio do PT. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já havia presidido o Senado entre 2019 e 2021, é o favorito para retornar ao comando da Casa Alta. Seu nome também tem a chancela do Partido dos Trabalhadores.
Ambos os cargos ganharam mais protagonismo e poder de influência na última década, em especial na Câmara, com as emendas parlamentares no centro dessa reorganização. Outros elementos, porém, enfraqueceram o poder interno no Legislativo, o que afetou os demais congressistas e influenciou no equilíbrio da relação entre os Poderes.
Neste texto, o Nexo explica essas mudanças e analisa quais são as perspectivas com as novas presidências.
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