Arco Ribeirinho Sul: o diamante demasiado em bruto

Antigos terrenos industriais de Almada, Seixal e Barreiro são essenciais para equilibrar a metrópole das duas margens do Tejo, mas falta descontaminar terrenos que ocupam 600 hectares frente ao rio.

Vista da Ponte 25 de Abril a partir dos terrenos do Parque Empresarial do Barreiro, no Barreiro, 24 de Outubro de 2024. O projecto para o futuro Arco Ribeirinho Sul envolve a requalificação de 3 áreas ribeirinhas – a Cidade da Água (Almada), o Parque Empresarial do Barreiro e o Parque Empresarial do Seixal. MÁRIO CRUZ
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Os 600 hectares das antigas instalações industriais de Almada, Seixal e Barreiro estão gravemente contaminados Mário Cruz
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O “grande projecto de reabilitação da Área Metropolitana de Lisboa”, que visa “erguer uma metrópole vibrante e homogénea” nas duas margens do rio Tejo, anunciado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, no dia 20, tem, num dos seus três pólos, no Arco Ribeirinho Sul (ARS), um desafio que, segundo todos os autarcas e especialistas ouvidos pelo PÚBLICO, constitui a pedra-de-toque de qualquer estratégia de reutilização destes territórios.