Lauro Jardim
PUBLICIDADE
Lauro Jardim

Informações exclusivas sobre política, economia, negócios, esporte, cultura.

Informações da coluna

Ministros da Segunda Turma do STF decidiram, de maneira unânime, negar um pedido de indenização de R$ 60 mil apresentado à Justiça pelo militar Michel Uchiha, terceiro sargento da Marinha, que foi punido com prisão disciplinar em 2021 após ter feito críticas à família Bolsonaro nas redes sociais. Ele ficou detido por um dia no Rio de Janeiro, em abril daquele ano, e foi solto após decisão judicial que avaliou a sanção como irregular.

Uchiha, que atua na Escola Naval do Rio, foi punido sob a acusação de ter mentido num procedimento que apurava se ele havia transgredido regras militares ao cobrar explicações sobre os R$ 89 mil repassados, em cheques, a Michelle Bolsonaro, ainda antes de ela virar primeira-dama. As transações partiram de Fabrício Queiroz, protagonista das “rachadinhas” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro. A fala de Uchiha foi publicada na internet.

Depois de ter conseguido um habeas corpus para ser solto, Uchiha passou a pleitear a reparação por danos morais, afirmando que havia sido vítima de perseguição dentro da Marinha. Em maio de 2022, no entanto, a primeira instância do Judiciário negou o pedido de compensação financeira. A demanda foi repassada às instâncias superiores e, em março deste ano, chegou ao Supremo.

Dias Toffoli, ministro responsável por relatar a ação, já havia negado os R$ 60 mil a Uchiha em maio passado. Agora, após novo recurso julgado no último dia 7, foi seguido por Gilmar Mendes, Edson Fachin, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. O entendimento dos magistrados, em consonância com a decisão de primeira instância, é que Uchiha não conseguiu comprovar a perseguição que alegava ter sofrido.

Mais recente Próxima A venda da Credz foi parar na UTI

Inscreva-se na Newsletter: Lauro Jardim