Bandeira da União Europeia desfraldada numa manifestação em Chisinau, capital da Moldova, um dos nove países candidatos à adesão
Diego Herrera Carcedo/Anadolu/Getty Images
À meia dúzia de Estados fundadores do que é hoje a União Europeia somaram-se, ao longo das décadas, outros 22 (dos quais um acabaria por sair). Com nove candidatos à adesão, pode o bloco europeu acomodá-los sem pôr em causa a sua coesão? Este texto faz parte de uma série de ensaios que o Expresso convidou especialistas a redigir, para perspetivar o futuro da União Europeia
DE 6 A 27, PASSANDO POR 28: OS ALARGAMENTOS
O que nos reforça também nos pode destruir.
Este talvez pudesse ser o mote para uma discussão informada sobre o alargamento da União Europeia (UE). Ao longo da já longa história da integração europeia, desde os primórdios dos anos 50 até à atualidade, houve seis alargamentos:
- Em 1973, aos países fundadores (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos), juntaram-se Dinamarca, Irlanda e Reino Unido. Depois de anos de tentativas, os britânicos passaram a fazer parte da família europeia, trazendo consigo o seu parceiro geográfico e o primeiro dos países escandinavos a aderir.
- Em 1981, foi a vez da Grécia, seguida, em 1986, por Portugal e Espanha. O sul europeu alargava a dimensão geográfica da integração europeia.
- Áustria, Finlândia e Suécia chegaram em 1995, reforçando a presença escandinava e superando a resistência do país da neutralidade permanente, terra natal de Mozart.
- O grande alargamento iniciou-se em 2004, com a dez novos países, a maior parte do leste do continente (Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa) e concluiu-se em 2007, com a Bulgária e a Roménia.
- Finalmente, em 2013, solitária, aderiu a Croácia. Os Estados-membros passavam então a ser, provisoriamente, 28.
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