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Entregue à PGR

DPU e MPF representam contra Bolsonaro por racismo ao comparar cabelo de negro a um 'criatório de baratas'

O presidente Jair Bolsonaro

Defensores Públicos Federais, procuradores do Ministério Público Federal e do Trabalho e integrantes de Ministérios Públicos Estaduais representaram, hoje, criminalmente contra o presidente Jair Bolsonaro à PGR.

A representação cobra a investigação do presidente pelo crime de racismo, após Bolsonaro comparar o cabelo de um negro a um “criatório de baratas”. A fala aconteceu em 8 de julho, seguida de associações à falta de higiene.

Para os defensores e procuradores que assinam a representação, a fala não foi apenas uma “piada infeliz e de péssimo gosto”, mas se insere em um "processo contínuo de declarações racistas, com condenações na esfera cível, combinadas com um discurso institucional de denegação da existência do racismo no país".

O documento ainda pede a análise de responsabilização política do Presidente, considerando que os comportamentos também violam a probidade da administração pública, nos termos da Lei que define os crimes de responsabilidade.


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