‘Salve Jorge’: delegadas da vida real se identificam com Helô
Se Helô existisse fora da ficção, ela estaria no time da nova safra de delegadas da vida real, que estão se reconhecendo na personagem.
— Eu me vejo em Helô. Principalmente, na determinação, na perspicácia, na desconfiança... Estou gostando muito — elogia a delegada Adriana Belém, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), há 23 anos na profissão, sendo 16 como delegada.
Quem também vê com bons olhos a atuação de Giovanna é a delegada Monique Vidal, chefe da 9ª DP (Catete). Amiga da autora Gloria Perez, ela foi a inspiração para Helô.
— Gloria e eu conversamos durante horas, a própria Giovanna esteve na minha delegacia. Ela está ótima — diz Monique, que está há 15 anos na polícia, 13 como delegada titular.
Apesar de não ser novidade ver mulheres na polícia, Adriana Belém sente que ainda há preconceito:
— Ainda existe. Não só dentro da classe, mas na sociedade. Muita gente chega à delegacia querendo falar com o delegado e quando vê que a chefia é de uma mulher, e ela ainda é bonita, fica desconfiado. Mas é só a gente resolver, que passam a só querer falar com a gente.