Líder do governo diz que Lava Jato prendeu Lula para tirá-lo da eleição

Ricardo Barros avaliou, em entrevista, que "ativismo político do Judiciário sempre existiu", mas ficou ainda mais evidente após a operação

atualizado 11/09/2020 16:58

Michael Melo/Metrópoles

Ricardo Barros (PP-PR), integrante do chamado Centrão e recém-nomeado líder do governo de Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira (11/9) em entrevista ao portal UOL que os métodos da Lava Jato não respeitaram as leis, e chegou a citar os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, arquirrival do bolsonarismo, como exemplo de parcialidade da operação.

Para o deputado federal, ex-ministro de Michel Temer, “ativismo político do Judiciário” sempre existiu, mas ficou mais evidente após a operação Lava Jato. “É claro que há uma parcialidade na posição da Lava Jato, todos sabem disso. É evidente, é visível”, disse o deputado.

“Tirou o Lula da eleição, produziu uma situação nova para o país, a interpretação da lei mudou… Era uma, mudou para prender o Lula, passou a eleição, mudou para soltar o Lula. Não precisamos fazer muito esforço para perceber ativismo político.”

Posição de líder

Barros substitui o colega Major Vitor Hugo (PSL-GO) como líder do governo Bolsonaro na Câmara. Ricardo Barros integra o Centrão, grupo de partidos do qual o Palácio do Planalto se aproximou nos últimos meses.

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