(cache):: Dossiê Abrasco – Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde ::

Beber glifosato não faz mal, diz defensor de transgênicos

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												<h3>Beber glifosato não faz mal, diz defensor de transgênicos</h3>
												<p>Em março deste ano o Canal+ publicou um fragmento de entrevista que desafia os limites entre a ciência moderna e a arte surrealista. A obra é formada pelo diálogo entre o Dr. Patrick Moore e o jornalista Paul Moreira. São 40 segundos que nos colocam naquele estado de dúvida entre realidade e ficcão. Algo cada vez mais comum no mundo criado pelos agrotóxicos e transgênicos.</p>
<p>A biografia do Dr. Moore é em si, uma obra surreal. No site de sua organização (<a href="http://ecosense.me" target="_blank">ecosense.me</a>) ele se define como líder ambientalista internacional e co-fundador do Greenpeace. E diversas reportagens reafirmam a validade deste status para a indústria química e também nuclear. Seus argumentos lógicos são a principal voz utilizada para o avanço dessa indústria, com faixada cada vez mais verde e cintificamente embasada.</p>
<p>E nesta entrevista, sobre o “arroz dourado” o entrevistador questiona a associação entre o aumento dos transgênicos, uso de glifosato e câncer. Tema que estava quente pois naquela semana a Organização Mundial de Saúde (OMS) quebrou o silêncio fez um alerta. Porém Dr. Moore, foi seguro e firme. Afirmou que o glifosato (principal composto do Round Up, fabricado pela Monsanto) é seguro para humanos: “você pode beber um litro e não lhe faz mal”. A sequência do ato, fica por conta do entrevistador, que oferece a bebida ao Dr. Moore, mas ele não conseguiu sustentar a cena até o final. Talvez não estava em seus melhores dias. E encerra o diálogo um pouco nervoso.</p>
<p>Esse fragmento é parte de um documentário investigativo, que será lançado em abril, chamado “Bientôt dans vos assiettes” (Em breve em seu prato). Mais fragmentos do filme pode ser visto neste <a href="http://www.canalplus.fr/c-infos-documentaires/pid3357-c-special-investigation.html?vid=1122650" target="_blank">link</a>.</p>

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Reportagem do Globo Rural sobre riscos dos agrotóxicos

Chapada do Apodi, Morte e Vida

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												<h3>Chapada do Apodi, Morte e Vida</h3>
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<p class="first">CHAPADA DO APODI, MORTE E VIDA (27min 40 seg / 2013)</p>
<p>A Chapada do Apodi fica na divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte. Em 1989, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) implementou um projeto de irrigação no lado cearense. A área foi ocupada por grandes empresas de fruticultura, desarticulando a produção de milhares de pequenos agricultores. Em 2013, um projeto semelhante está prestes a chegar ao lado potiguar da chapada, ameaçando 6 mil agricultores familiares.</p>
<p>DIREÇÃO: TIAGO CARVALHO<br />
FOTOGRAFIA: PAULO CASTIGLIONI<br />
SOM DIRETO: ARTHUR FRAZÃO<br />
PESQUISA: TIAGO CARVALHO<br />
ROTEIRO: ARTHUR FRAZÃO / TIAGO CARVALHO<br />
EDIÇÃO: ARTHUR FRAZÃO, edt.<br />
TRILHA SONORA: PEDRO LEAL DAVID</p>
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O Veneno está na mesa

O veneno está na mesa II

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												<h3>O veneno está na mesa II</h3>
												<p>Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.</p>
<p>Com este documentário, vem a certeza de que o país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta: Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica?</p>
<p>Realização: Caliban Cinema e Conteúdo</p>
<p>Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida<br />
Fiocruz<br />
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio<br />
Bem Te Vi<br />
Cineclube Crisantempo</p>

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Coragem é um dom

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												<h3>Coragem é um dom</h3>
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<p class="first">Gracinha Gomes de Almeida e seu marido, Ranulfo, criam família, bichos e plantas no sertão da Bahia. Na mais severa estiagem dos últimos 50 anos, eles seguem produzindo e vivendo com idéias e coragem no Sítio do Girau.</p>
<p>direcão TIAGO CARVALHO<br />
fotografia PAULO CASTIGLIONI<br />
som direto MARCOS CANTANHEDE<br />
pesquisa NINA QUIROGA, TIAGO CARVALHO<br />
roteiro NINA QUIROGA, TIAGO CARVALHO, ARTHUR FRAZÃO<br />
edição ARTHUR FRAZÃO, edt.<br />
trilha original PEDRO DAVID, FABIANO ARARUNA<br />
trilha sonora produzida pelo estúdio DEISE RAYO-LASER</p>
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Nuvens de Veneno

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												<h3>Nuvens de Veneno</h3>
												<p>A nuvem se espraia pelas plantações. Em vez de molhar, seca. Ela não traz a chuva, traz o veneno. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão, milho e também um dos maiores consumidores de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Nuvens de veneno expõe as preocupações com as consequências do uso desses agroquímicos no ambiente, especialmente, na saúde do trabalhador. Um documentário revelador que faz refletir sobre a forma que crescemos e sobre o tipo de desenvolvimento que queremos.</p>
<p>Realização: Secretaria de Saúde de Mato Grosso, Terra Firme e VideoSaúde<br />
Direção: Beto Novaes<br />
Distribuição: VideoSaúde — Distribuidora da Fiocruz<br />
Ano da produção: 2013</p>

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Pontal do Buriti – Brincando na Chuva de Veneno

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												<h3>Pontal do Buriti – Brincando na Chuva de Veneno</h3>
												<p>Em 3 de maio de 2013, a partir das 9 horas da manhã, uma aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola Ltda., sobrevoou a Escola Municipal Rural São José do Pontal, localizada na área rural do município de Rio Verde/GO, “pulverizando”, com o veneno Engeo Pleno da Syngenta, aproximadamente 100 pessoas, entre elas crianças, adolescentes e adultos, que estava na área externa do prédio em horário de recreio. Algumas crianças e adolescentes, “encantados” com a proximidade que passava o avião, receberam elevadas “doses” de agrotóxico.</p>
<p>Este não é um caso isolado. Esta é a realidade do agronegócio no Brasil.</p>
<p>Direção e Roteiro: Dagmar Talga<br />
Produção executiva: Murilo Mendonça Oliveira de Souza<br />
Imagens e Produção: Murilo Mendonça Oliveira de Souza e Dagmar Talga<br />
Trilha Sonora: Tobias Bueno<br />
Montagem: João Paulo Oliveira<br />
Assistente de Montagem: Girilane Matos<br />
Design de Capa: Janiel Divino de Souza</p>

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$O Mundo Segundo a Monsanto$

O Mundo Segundo a Monsanto

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												<h3>O Mundo Segundo a Monsanto</h3>
												<p>O documentário “O Mundo segundo a Monsanto”, exibido nesta terça-feira pela TV franco-alemã Arte, traça a história da principal fabricante de organismos geneticamente modificados (OGM), cujos grãos de soja, milho e algodão se proliferam pelo mundo, apesar dos alertas de ambientalistas.</p>
<p>A diretora, a francesa Marie-Monique Robin, baseou seu filme – e um livro de mesmo título – na empresa com sede em Saint-Louis (Missouri, EUA), que, em mais de um século de existência, foi fabricante do PCB (piraleno), o agente laranja usado como herbicida na guerra do Vietnã, e de hormônios de aumento da produção de leite proibidos na Europa.</p>
<p>O documentário destaca os perigos do crescimento exponencial das plantações de transgênicos, que, em 2007, cobriam 100 milhões de hectares, com propriedades genéticas patenteadas em 90% pela Monsanto.</p>
<p>A pesquisa durou três anos e a levou aos Estados Unidos e a países como Brasil, Índia, Paraguai e México, comparando as virtudes proclamadas dos OGM com a realidade de camponeses mergulhados pelas dívidas com a multinacional, de moradores das imediações das plantações pessoas que sofrem com problemas de saúde ou de variedades originais de grãos ameaçadas pelas espécies transgênicas.</p>
<p>Robin relatou em entrevistas divulgadas pela produção do filme que tentou em vão obter respostas da Monsanto para todas essas interrogações, mas que a companhia decidiu “não avaliar” seu documentário.</p>
<p>Um capítulo do livro, intitulado “Paraguai, Brasil, Argentina: a República Unida da Soja”, relata o ingresso desse cultivo nesses países, que estão hoje entre os maiores produtores do mundo, por meio de uma política de fatos consumados que obrigou as autoridades do Brasil e do Paraguai a legalizar centenas de hectares plantados com grãos contrabandeados.</p>
<p>A legalização beneficiou obviamente a Monsanto, que pôdo cobrar assim os royalties por seu produto.</p>
<p>Marie-Monique Robin é uma famosa jornalista independente, que, em 2004, gravou um documentário sobre a Operação Condor chamado “Esquadrões da Morte: A Escola Francesa”- para o qual entrevistou vários dos maiores repressores das ditaduras militares dos anos 70.</p>

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impactos dos
agrotóxicos na saúde

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Alguns números sobre agrotóxicos no Brasil

dos alimentos estão contaminados por agrotóxicos (Anvisa, 2013)

notificações de intoxicação por agrotóxico foram registradas de 2007 a 2014 (MS/DataSUS)

de aumento do uso de agrotóxicos entre 2000 e 2012 (Sindag)

foi o faturamento da indústria de agrotóxicos no Brasil em 2014 (Andef)

Defendemos a Agroecologia e a Reforma Agrária como caminhos para pôr fim ao uso de agrotóxicos no Brasil, e construir um país mais saudável e justo.

Quer saber mais sobre agrotóxicos, transgênicos, agronegócio e agroecologia? Veja:

Beber glifosato não faz mal, diz defensor de transgênicos

Reportagem do Globo Rural sobre riscos dos agrotóxicos

Chapada do Apodi, Morte e Vida

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